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Produzido por estudantes de nutrição da Universidade de Brasília, esse blog viabilizará informações diversificadas a respeito de uma molécula que saiu dos livros de Química e acabou caindo na boca do povo: O Colesterol.

Genética e colesterol : A hipercolesterolemia familiar.

  Não é só a falta de hábitos saudáveis e má dieta que explicam os altos índices de colesterol, a genética também pode ser a justificativa para tal.
O problema está  no código genético desde o nascimento, entretanto os sintomas só são percebiveis após muito tempo. Uma mutação presente nos genes do receptor das Lipoproteinas de Baixa densidade ou LDL, indica a presença da doença num indivíduo ou família. Essa doença é chamada de hipercolesterolemia familiar.

Está associada a deficiência do metabolismo lipídico. Como possue transmissão autossomica, a probabilidade do herdeiro adquirir a mutação do individuo que já a carrega é de 50%, no qual 1 em cada 500 pessoas tem níveis elevados de colesterol devido a manifestação desses genes. Segundo o cardiologista Raimundo Marques do Nascimento, diretor-executivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia: "O defeito genético ou está onde o colesterol é produzido, no fígado, ou onde é absorvido, no intestino".

   Sem saberem, os doentes portadores da hipercolesterolomia familiar se tornam mais vulneráveis as doenças cardiovasculares. Então, como descobrir se tenho a doença?

O importante é medir e monitorar os níveis de colesterol, pelo menos, uma vez por ano, e a partir do 40 anos, de seis em seis meses . As taxas ideais são:

 Claro, que o diagnóstico precoce para esse tipo de doença é super importante, pois previne o processo de asterosclerose e ainda mais, casos de óbito, pois em estudo realizado na Dinamarca, 52% dos pacientes com HF pesquisados evoluíram para óbito por infarto agudo do miocárdio e 26%, por morte súbita. Um dado alarmante não é mesmo leitores?

Tão preocupante que Organização Mundial da Saúde tem se empenhado em estimular algumas instituições no desenvolvimento de estudos e contribuições para identificação e tratamento da HF. Caso se interesse, aqui você pode ler mais sobre as recomendações impostas pela OMS.

Porém, quando as taxas de colesterol chegam a um nível perigoso, de 240 mg/dl, é preciso que medidas mais radicais sejam tomadas, como uma dieta severa, exercícios e, se mesmo assim não adiantar, os medicamentos. Quem sabe em outro post não possamos falar dos medicamentos contra o colesterol, não é mesmo?



Fontes: 1 - 2 - 3 - 4
                                                       Postado por Richard Cippollini


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