Usado comumente no preparo de alimentos, o alho vai além de um tempero "aromatizador". Além de suas conhecidas propriedades profiláticas e terapêuticas (como na prevenção de resfriados, agente bactericida e anticancerígeno), um estudo desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Produtos Agropecuários) e pela Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília demonstra que um dos componentes presentes no alho, chamado alicina, é efetivo na diminuição do colesterol e na prevenção do infarto. Na pesquisa, também foi observado que houve diminuição do risco de infarto nos animais com colesterol alto.
Uma questão importante tratada no estudo foi sobre como o alho deve ser consumido para que tal funcionalidade seja possível, uma vez que segundo a pesquisadora, a alicina se forma e degrada muito rapidamente, influenciada por fatores como armazenamento e temperatura, sendo concluído que seu consumo deve ser in natura, cortado, macerado ou em pó e não deve ultrapassar cerca de três grãos diários.
Em uma pesquisa científica do Kuwait que avaliou os efeitos do alho sobre os mesmos parâmetros, os resultados também foram satisfatórios, verificando que a redução nos níveis séricos de colesterol e triglicerídeos ocorreu devido à inibição da síntese de colesterol no fígado. Quanto à prevenção de doenças cardiovasculares, um possível mecanismo de ação pode ser ao agir com efeito antioxidante ao impedir a oxidação do colesterol- LDL na corrente sanguínea, inibindo o desenvolvimento da aterosclerose.
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